terça-feira, 21 de janeiro de 2014

GPS GARMIN ETREX - SUAS PRINCIPAIS FUNÇÕES

    GPS GARMIN ETREX é o equipamento para quem gosta de sair das trilhas e curtir novas aventuras em locais mais distantes e remotos, onde apenas poucos conseguem chegar. Sim, o equipamento mais completo de navegação que eu poderia ter.




    O GARMIN ETREX, captura sinal de dois tipo de satélites. O padrão e mais conhecido GPS (Global Positioning System), norte americano e o GLONASS, projetado na Rússia para. Este ultimo, possui atualmente 24 unidades ao redor do globo.
   Com o aparelho em mãos, o manuseio se baseia  em muito treinamento, para que todas as funções sejam dominadas de forma mais natural possível. Já que o aparelho em si, é extremamento "bruto" e as suas teclas são apenas botões "vazios" - sem qualquer tipo de indicação de função - então considero valida a ideia de um forte treinamento, para aprimorar o conhecimento geral do equipamento.




     Vamos começar o treinamento? Imaginando que é a primeira vez que o equipamento será ligado. Com o aparelho em mãos e desligado, vamos manter a tecla power pressionada por poucos segundos. Encontra-se na ultima posição de baixo, na lateral direita do aparelho.   Ao ligar o equipamento, nota-se que algumas configurações deverão ser modificadas. Acerte a linguagem padrão. No meu caso prefiro manter a linguagem "Inglês", porém a escolha é totalmente sua. 
    A próxima tela será o Menu do aparelho. Acesse os dados do Sistema, movendo o direcional até a função "Setup". Acesse a opção "System", pois essa opção é fundamental para habilitar os satélites GLONASS. Na primeira opção deverá aparecer apenas GPS como opção escolhida. Clique e escolha a opção "GPS + GLONASS" e volte utilizando a tecla "BACK" que está acima da tecla "POWER" na lateral direita do aparelho.
    Volte para o Menu anterior utilizando a tecla "BACK" e clique em "MAP". Caso tenha algum mapa do seu país salvo em cartão de memória inserido no GARMIN ETREX, utilize a ultima opção "MAP INFORMATION" e clique no mapa desejado para ser carregado pelo aparelho.
    Volte para o Menu anterior. Mais a baixo, clique na opção "UNITS". Mude todos as medidas conforme for mais fácil para a leitura dos dados em campo.
    Volte para o MENU PRINCIPAL. Vamos começar a navegação? Clique na opção "SATELLITE" e aguarde até que o aparelho meça a sua localização e aprimore a precisão da sua localização.


    Com todos os dados de satélite coletados, clique em "BACK" e vamos começar a navegação. Clique em "MAP" e utilize os dois primeiros botões de cima do lado esquerdo, para ZOOM IN e ZOOM OUT no mapa. Note que no canto inferior esquerdo da tela, aparecerá uma escala. Essa escala indica que, a cada 1 cm exibido na tela equivale a "X" metros ou quilômetros em escala real. Para saber mais sobre cartografia, veja o link do meu canal no Youtube clicando AQUI.
    Clique e segure por alguns segundos o direcionador ou stick do aparelho, para que possa ser feito uma marcação ou waypoint, inicial. O aparelho gera por padrão uma numeração semelhante a esta "001". Perceba que ele indica a LONGITUDE E LATITUDE de onde você está. Clique em "DONE" e automaticamente retornará para o mapa, onde aparecerá uma bandeira indicando a sua posição. As tags, ou marcações de waypoint, são fundamentais para que a navegação seja mais segura e eficiente. É importante que a cada considerável mudança de direção, um waypoint seja inserido. Dessa forma a sua navegação será mais detalhada e o seu "tracklog", mais confiável. Repita esta operação sempre que achar necessário.



    Chegamos ao fim da trilha. Se a sua trilha for linear, ok. Está tudo terminado. Porém se ela for circular, teremos que voltar. Neste caso, temos o tracklog bem especificado para fazer uma navegação segura e precisa de volta ao ponto de partida inicial, o ponto "001" lembra?
    No menu principal, temos a opção "WHERE TO" ao lado do "MAP". Clique para acessar a função "WHERE TO". Acesse a opção "TRACKS". Se você ainda não salvou no seu GARMIN ETREX a track (trilha), clique em "CURRENT TRACK", caso contrário clique no nome que você escolheu para a sua trilha. A partir da sua localização atual, clique no próximo waypoint marcado no mapa. O aparelho perguntará se deseja seguir a rota.
    Voltando ao menu principal, acesse a função "COMPASS" ou bussola. Clique utilizando o ultimo botão de baixo, da lateral esquerda do aparelho. Este botão acessa as configurações dos itens mostrados na tela, no caso a bussola. Acesse a opção "SETUP HEADING" e a seguir, clique na opção "GO TO LINE", mudando a opção para "COURSE (CDI)". Volte para a tela da bussola e note que agora aparece duas linhas e duas setas. Essas linhas quando estão alinhadas e direcionadas para a proa ou heading, indicados entre o seu ponto de partido até o ponto de destino (no caso o waypoint selecionado), significa que você está andando no CURSO certo, ou "IN COURSE". Se por ventura estas linhas se separar, é sinal que você está saindo do curso e será necessário corrigir a margem de erro fora do curso.
    Para saber o quanto você saiu da sua rota, acesse o MAPA, clique no ultimo botão esquerdo (o botão de opções) e clique em "MEASURE DISTANCE". Mova o cursor até a linha de navegação indicada pelo GPS, que indica o COURSE entre os waypoints selecionados anteriormente, e retorne para o eixo do curso.
    Dessa forma siga em frente, repetindo os passos acima sempre que for necessário.
    Há uma outra forma de navegação, onde pode-se utilizar a função "ROUTE" que fica no menu "WHERE TO". Nessa função você deverá saber onde fica cada waypoint para não errar, ou se preferir, pode consultar o mapa e clicar no waypoint desejado.
    
    Baixe para o seu computador o GARMIN EXPRESS para manter o seu aparelhos sempre atualizado e o BASECAMP, para gerenciar com mais precisão todas as informações existentes no seu aparelho GARMIN.




    Em breve postarei vídeos sobre navegação utilizando o GARMIN ETREX 20 no meu canal do Youtube, Bushcraft PA.

    Obrigado por comentar, curtir e compartilhar o meu blog. Isso é muito importante para nós.


Por Álvaro Gouveia
Bushcraft PA


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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

TRILHA COM ALGUMAS COISAS DE CASA

 
    COMO UMA TRILHA precisa de vários equipamentos, tipo: mochila, bússola, faca, uma roupa adequada. Vamos falar como ir a uma trilha no mato com coisas que você tem em casa, e sem gastar muito.

     Vamos começar com as roupas. Roupas claras, de preferência da cor branca. Muitos já se perguntaram por que da roupa branca. Pois bem, roupa branca (ou roupas claras) não atraem muitos mosquitos, como, pernilongo, “carapanã”, por que esses insetos são atraídos por cores escuras para sem camuflarem ou para se alimentar. Nunca use roupa da cor vermelha, pois os insetos também são atraídos pelo vermelho. Camisetas com manga de preferência 100% algodão, para transpiração do corpo que pode ser absorvido pela roupa. Calça jeans para não machucar a perna durante a caminhada, dependendo da região onde está sendo executado a trilha, a vegetação é diferente. Aqui no Pará por exemplo existe uma planta que contém espinhos, porém é uma planta baixa, que se não tiver devidamente protegido possa machucar, e também se proteger de animais bem pequenos, tipo aranha, sapos venenosos, e outros insetos. 

Mochila, simplesmente onde você levará tudo que irá precisar. Mas o que levar para trilha com coisas de casa? Simples, a mochila é aconselhável tem um compartimento interno ou externo separado para colocar uma garrafa pequena ou squeeze com água. Um tipo de mochila simples para levar, uma muda de roupa, toalha (é sempre bom ter), e água. Quem tiver uma mochila que carrega notebook é sempre bom. Por que a mochila de notebook é um pouco mais resistente, impermeável se chover. Outros tipos de mochilas maiores e mais elaboradas também são ótimas opções. Veja o link do Alvaro Gouveia sobre a  MOCHILA DEUTER TRANS ALPINE 30L - http://bushcraftpa.blogspot.com.br/2014/01/mochila-deuter-trans-alpine-30l.html

 

 

Faca, as facas são um pouco mais complicadas. Por que ninguém vai para uma trilha com faca de cozinha, planejar comprar uma faca é o aconselhável, algumas lojas ou até mesmo supermercados vendem facas e canivetes bons e um preço em conta, em média 15 a 20 reais. Faca é essencial em uma trilha. Em algum momento será usada. 

 


Do mesmo jeito é em relação a bússola, fiz uma pequena pesquisa, e em um certo supermercado magazine encontrei uma bússola Nautika com liquido estabilizante (muito boa por sinal) estava custando 21 reais, outras marcas conhecidas e não conhecidas variam de 26 a 37 reais. Veja o link de navegação em trilha por bússula: http://bushcraftpa.blogspot.com.br/2013/12/navegacao-na-pratica-em-uma-trilha.html



Tênis ou bota? Optei por um calçado que não fosse de tecido por fora, por causa do acumulo de água, um tênis de corrida ou aquele que usamos no dia-dia serve. Porém usar um calçado que seja confortável em bom para caminhadas no mato é o que recomendo. Por que? Usar uma bota ou tênis que não é confortável no pé causa uma série de problemas como, calos, bolhas por roçar, até mesmo um ferimento no pé. Usar um tênis ou bota confortáveis são mais que válidos, até mesmo aquele calçado que está meio velhinho largado no sapateiro que estege bom que não vá rasgar nem acontecer nada durante a caminhada é uma ótima opção para quem não quer gastar muito para caminhada.



Meias. As meias são também uma parte fundamental para eventuais ocorridos durante a trilha. Meias de algodão de cano longo são ótimas opções para que não fique desconfortável na trilha. Leve mais de uma meia, se molhar o pé. Terá outra seca para trocar. Uma meia molhada pode causar frieiras e se não for adequada ou confortável poderá até sangrar. 

Tenha sempre na mochila repelente e protetor solar. Dependendo da região onde será a trilha mesmo aquelas que possuem muitas árvores o calor poderá causar queimaduras ou insolações.

Cantil, garrafa ou squeeze para armazenar água, levemente resfriada para amenizar o calor, uma dica, além da água uma ótima opção é levar uma garrafinha pequena com suco ou água de coco para repor as energias e concluir a trilha com êxito. 



LEMBRE-SE!!!! Planeje muito bem, obtenha informações sobre o local de caminhada, faça um planejamento do que levar para não levar nem coisas demais nem de menos. Faça um balanço do que será preciso ou que não será preciso para não carregar peso em vão. Não queremos desgaste desnecessários.

Uma ótima caminhada a todos. SELVA!!!

Autor: Marcus Vieira Jr


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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

CERAMIC GERBER SHARPENER


Agradeço de todo coração ao MARCELO da MM AVENTURA, por enviar para mim um afiador portátil de alto nível, que é esse pequeno Gerber. Excelente fio após apenas algumas passadas. Custo benefício muito bom. Eu recomendo o CERAMIC GERBER SHARPENER.

Site do fabricante
http://www.gerbergear.com.br/

Site do produto
http://mmaventura.com.br/afiador-amolador-chaira-ceramico-gerber-p-faca-canivete.html

Site MM AVENTURA
http://mmaventura.com.br/


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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

PROJETO WAYPOINT PARÁ



05/01/2014

O PROJETO WAYPOINT PARÁ, é uma ideia que partiu da necessidade de expor aos praticantes de atividades outdoor, um leque de opções viáveis para a prática de suas atividades. Seja camping, trilha, pesca ou até um simples passeio com a sua família, para bem longe do stress do cotidiano e bem próximo da tranquilidade da natureza.

Estou disponibilizando apenas alguns trechos de nossa odisseia pelas proximidades da nossa bucólica Belém. Por motivos de segurança e privacidade alguns dados não serão exibidos nas filmagens. Em breve todo o conteúdo referente ao projeto será exposto no Blog, onde todos terão acesso ao acervo de áreas disponíveis para as atividades mateiras.

Agradecimento especial para os amigos e integrantes do grupo: Gabriel e Marcus M e Marcos V. Sem dúvida, sem a ajuda deles esse projeto seria quase impossível de executar.

Agora é só aguardar os próximos vídeos e fica de olho no Blog.



Localidade: São Francisco do Pará, Jambu-Açú e Igarapé-Açú.
Dados coletados em 05/01/2014
Equipamento: GARMIN ETREX 20
Tecnologia: GPS e GLONASS

Entre São Francisco do Pará e o município de Jambu-Açú, pela PA-320 conforme a LGT e LTD (longitude e latitude) "S1 08.216 W47 45.858", há um acesso bem estreito, onde apenas um veículo por vez consegue passar. Essa estreita entrada, leva a um caminho bem espremido entre a vegetação a dentro, por mais de 14km.





A seguintes LGT e LTD são referentes a pratica de: Camping, Bushcraft e Trilha. Segue abaixo dois lugares que eu considerei como os mais adequados e com a possibilidade de manobrar o veículo, já que a maior parte do caminho não possui retorno.


S1 06.012 W47 46.423



S1 06.012 W47 46.423




Na estrada para Igarapé-Açú, possui uma pequena área para a prática de Camping e Bushcraft a poucos metros da saída da cidade de Jambu-Açú.


S1 07.361 W47 41.475



Chegando em Igarapé-Açú, insira no seu GPS a seguinte coordenada para o waypoint, que dá acesso a entrada da estrada para a Lagoa Azul. O caminho é bem sinalizado por placas e faixas verticais, que conduzem você até o destino, porém não custa precaver. Então segue abaixo a sequencia de coordenadas para a navegação via GPS até a Lagoa Azul.

Entrada para a Lagoa Azul: S1 07.723 W47 37.204
1º Waypoint (vire a esquerda): S1 08.981 W47 37.315
2º Waypoint (vire a esquerda): S1 11.073 W47 32.659
3º Waypoint (vire a direita): S1 10.576 W47 32.445
Destino Lagoa Azul: S1 10.808 W47 32.091

Link para baixar direto para o seu GPS o arquivo da TRILHA LAGOA AZUL.


Imagem do Destino



26/01/2014

Localidade: Parque do Utinga - Belém/PA
Dados coletados em 26/01/2014
Equipamento: GARMIN ETREX 20
Tecnologia: GPS e GLONASS






    O Parque do Utinga encontra-se na Av. João Paulo II S/N, passando a Av. Dr. Freitas. A trilha do macaco, assim como as outras oito trilhas existentes no parque, a trilha do macaco é a mais bem localizada e sinalizada.
    Clicando aqui neste link TRILHA DO MACACO, você será redirecionado para o site Wikiloc. Lá você poderá baixar a trilha e usar no seu aparelho GPS/Smartphone.
















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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

COMO PLANEJAR UMA ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA

Este post vai apresentar algumas variáveis para orientar o planejamento de uma estratégia de sobrevivência.


Uma das grandes características de um sobrevivencialista é a proatividade. A preparação frente a um cenário adverso pode ser fundamental para a sobrevivência. Nesse sentido, um bom planejamento é essencial! É isso que diferencia um sobrevivencialista de uma pessoa comum.

De modo algum esse post pretende esgotar o assunto, apenas orientar o planejamento da estratégia e sintetizar o assunto. Um planejamento básico acontece em um cenário, atendendendo a uma (ou mais) necessidade(s), utilizando um (ou mais) recurso(s), que, para facilitar o controle, podem ser divididos em níveis, onde todos esses critérios especificados pelo sobrevivente formam uma (ou mais) estratégia(s) de sobrevivência.

Vamos detalhar melhor cada item:


Cenário:



O início do planejamento reside na situação atual ou prevista do sobrevivente, aqui chamado de Cenário. O Cenário deve conter as váriáveis para as quais deseja preparar-se, devendo ser o mais detalhado possível. Um Cenário deve responder a variáveis como:

  • Quantas pessoas abrange?
  • Quais as idades?
  • Quais os perfis dessas pesssoas?
  • Que tipo de conhecimento elas possuem?
  • Existe alguma limitação (doenças crônicas, idosos, crianças, necessidades especiais, grávidas etc)?
  • Qual a temperatura ambiente?
  • Existe sazonalidade na região?
  • Qual a população?
  • Quais as rotas de fugas possíveis?
  • Deslocamento será necessário?
  • Para qual ameaça quer se preparar?
  • Qual a possível solução?
  • Quais as ameaças sazonais?
  • Quanto tempo deverá ficar nesse cenário? (A dimensão Tempo é importantíssima, ela vai influenciar todo seu planejamento)
  • Conta com alguma ajuda externa (governo, outras pessoas etc.)?
  • Existe plano de contigência caso a estratégia principal falhe?
  • Prevê caso ocorra outra ameaça em paralelo?
  • (... e muito mais ...)
Essas são apenas perguntas de exemplo. Várias outras podem aparecer dependendo do cenário que está sendo analisado. Certamente, quanto melhor o detalhamento, melhor a preparação.


Necessidade(s):



Com o cenário especificado, podemos prever as necessidades que aparecerão. Embora existam algumas necessidades básicas, existem necessidades específicas de cada cenário. Para complicar um pouco mais, a dimensão tempo afeta diretamente as necessidades e, consequentemente, os recursos.

Existem inúmeras necessidades que podemos listar, umas essenciais e outras derivadas. Obviamente a falta de uma necessidade essencial inviabiliza qualquer estratégia de sobrevivência. Vamos ver alguns exemplos:

  • Abrigo (Necessidade essencial - em geral, uma pessoa exposta a frio ou calor excessivo dura poucas horas.);
  • Água (Necessidade essencial - desidratação é fatal em pouco tempo, em geral, uma pessoa resiste aproximadamente 3 dias sem água.);
  • Comida (Necessidade essencial - dependendo do cenário, uma pessoa precisa de até 2000 kcal por dia.);
  • Fogo (Necessidade essencial - na verdade, o fogo é um recurso, mas diversas outras necessidade precisam dele que ele próprio tornou-se uma necessidade.);
  • Comunicação (Necessidade essencial - a comunicação permite integração entre grupos e facilita muito as atividades.);
  • Deslocamento (Necessidade essencial - apesar de podermos nos preparar para permanecer fixos em uma área, um deslocamento por vezes será necessário.);
  • Primeiros Socorros (Necessidade essencial - uma pessoa doente/machucada só complica o cenário e consome mais recursos. Pelo menos os cuidados primários devem ser cobertos.);
  • Segurança (Apesar de um cenário de sobrevivência ser povoado por insegurança - e, principalmente por isso - a defesa das pessoas e dos recursos disponíveis deve ser considerada.);
  • Higiene (A higiene também deve ser considerada em um planejamento, pois evita doenças e melhora o ambiente em geral.);
  • Manutenção (As ferramentas, insumos, equipamentos precisam de manutenção periódica para o seu bom funcionamento.);
  • Treinamento (Em uma situação de sobrevivência real, precisamos ser efetivos - não é o momento de treinamento. Dominar as técnicas e ter prática em atividades úteis ao cenário planejado precisa ser antecedência.);
  • Entretenimento (Bom... Apesar de existirem muitas atividades que devem ser realizadas em um cenário de sobrevivência, o tédio pode acabar com as forças de qualquer um.);
  • (... e muito mais ...)

Recurso(s):

 As soluções criadas para atender às necessidades naturalmente geram os recursos. Os recursos também são influenciados pela estratégia utilizada. Por exemplo, caso o sobrevivencialista decida utilizar um BOL (Abrigo Secundário), seus recursos podem estar fixos em um local. Por outro lado, caso decida usar um deslocamento frequente (estilo nômade), seus recursos devem ser móveis.

Normalmente, um sobrevivencialista já possui um ou mais recursos separado em módulos (os conhecidos Kits), os quais já estão prontos para usar em caso de necessidade. Vou listar aqui alguns mais conhecidos:

  • EDC (Every Day Carry): Um conjunto individual de recursos que uma pessoa carrega diariamente para uso em suas atividades;
  • GHB (Get Home Bag): Um conjnto de recursos planejados para que a pessoa chegue até o local onde terá mais recursos;
  • Kit 72 Horas: Um conjunto de recursos recomendados por órgãos como FEMA, Cruz Vermelha e alguns estados para que uma família possa suprir suas necessidades por 72 horas em caso de emergência (teoricamente o tempo necessário para que a situação se normalize);
    BOB (Bug Out Bag): Um conjunto de recuros planejados para permitir uma evacuação rápida de um local;
  • BOL (Bug Out Location): Um local que serve de abrigo secundário;
  • BOV (Bug Out Vehicle): Trocando em miúdos, é um veículo (carro, barco, avião, bicicleta etc) com um BOB para tornar a evacuação mais ágil;
  • Comunidades / Agrovila / Cooperativas: Bom, esses já seriam recursos tão grandes que fica difícil penser neles como módulos, mas dependendo da estratégia, pode ser necessário uma atitude mais sustentável, como uma agrovila, por exemplo. Obviamente esse já é um planejamento para ser usado por um número bem maior de pessoas. Bem comum em ambientes rurais, as agrovilas são comunidades parcialmente sustentáveis que possibilitam o sustento de várias famílias.
  • (... e muito mais ...)
Isso são apenas os mais conhecidos, mas existem muitos outros, pois cada um atende a necessidades do seu planejamento.


Nível(iveis):


Um planejamento não é fácil de se projetar nem de executar. Vários recursos são consumidos e muito tempo é exigido para preparar, testar e aprender a usar tudo. Depois disso ainda existe a necessidade de revisão regular dos suprimentos. É um trabalho constante e, para facilitar, podemos dividir o cenário, necessidades e recursos em níveis e trabalhar com eles individualmente.

Por exemplo, como foi dito anteriormente, a dimensão tempo influencia diretamente a estratégia. Caso alguém decida preparar uma estratégia de sobrevivência com 6 meses de duração, podemos criar os níveis, que nada mais são que pontos de controle. Podemos dividir os níveis por meses, testar a preparação a cada intervalo de tempo e melhorar o planejamento gradativamente.

Os níveis são bem abstratos mesmo, pois dependem do planejamento. Eles podem ser divididos por quantidade de pessoas, tempo de preparação, recursos adquiridos etc.


Pessoal é isso aí, espero que esse post possa ajudar aqueles que querem planejar melhor sua preparação. Obrigado e até a próxima!

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